quarta-feira, 17 de junho de 2009

TNG Primavera Verão 2009/2010 Etnia urbana

Tito Bessa Jr e Regina Guerreiro não economizaram nas cores para o verão da TNG, que é totalmente pop. Ao contrário. Aproveitaram a presença do casal Bollywood – Rodrigo Lombardi e Juliana Paes – para forçar a mão nos tons vibrantes, no clima de safári urbano e, por que não?, no kitsch.Quando o “esquadrão do jeans” entrou em cena, as coisas começaram a fazer mais sentido. Estonado, lavado, oxigenado e tatuado, o jeans vem com modelagens para todos os corpos: slim, cigarrete, carrot radical, carrot light, cintura alta, cintura média, perna reta, levemente baggy ou superfit. É só escolher. As camisas estilo boyfriend, deliciosamente confortáveis, os casacos inspirados nas sahariennes de Saint-Laurent e os anoraques de náilon completavam o clima selva urbana.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Senhores e senhores, é hora de ajustar!

Segundo o livro ‘You’ve only got three seconds’, de Camille Lavington, em apenas três segundos somos capazes de fazer a leitura de alguém que apenas acabamos de ver ou conhecer. Ao longo do livro a autora enfatiza a importância da preocupação com a etiqueta social, a postura e o vestuário quando desejamos trabalhar nossa imagem pessoal. Em ‘Marketing Pessoal, 100 dicas para valorizar a sua imagem’, Sady Bordin admite a importância de valorizar a aparência. “Valorizar seu visual é criar uma predisposição favorável para você vender seu conteúdo”, diz logo no segundo capítulo do livro. O mercado de trabalho é cada vez mais competitivo e por que não lançar mão de alguns detalhes no guarda-roupa para uma melhor apresentação pessoal. Nos Estados Unidos já se tornou comum contratar um consultor de imagem para a personalização do guarda-roupa e suas combinações. No Brasil algumas empresas e executivos já reconhecem que tal serviço pode trazer ganhos para a imagem profissional pessoal e da empresa como um todo. Em um mundo de sapatos de sola de borracha, anti-estresse e ternos com longas bainhas que caem em sanfona sobre as pernas, decidi que os homens merecem um texto com dicas claras e objetivas. Estilo é mais importante do que moda e todo homem poderoso sempre tem detalhes ou toques pessoais como relógios, óculos, ou gravata. Alguns gostam de marcar a personalidade com certo modelo de terno. As camisas brancas e azul-claras são peças clássicas que devem estar presentes em todos os guarda-roupas. Certifique-se que a camisa esteja com todos os botões, caso contrário deixe-a no cabide e vista outra. Caso seu orçamento permita, faça camisas sob medida em um alfaiate, observe todos os detalhes, em especial escolha a gola que o favorece. O colarinho deve equilibrar o formato do rosto. Colarinhos largos complementam rostos longos enquanto colarinhos pontudos harmonizam melhor os rostos arredondados. Atenção: colarinho apertado não valoriza ninguém! O cinto deve ser simples, sem grandes fivelas. Essa é uma peça que divide a silhueta em duas partes, portanto devemos ter o máximo cuidado, pois se usado muito abaixo da cintura pode encurtar as pernas.
Ao pensar nas calças devemos mais uma vez pensar em corte e caimento. A cintura natural é logo abaixo do umbigo e isto deve ser considerado sempre que pensamos em ternos. O jeans é diferente. Além de poder ser mais baixo, deve ser mais largo e relaxado. O comprimento da bainha é uma ferramenta a ser usada. Os italianos prezam pela bainha mais curta que alonga a silhueta dando maior imponência. A bainha longa, por outro lado, não deve cobrir o salto dos sapatos jamais, pois isso ocasiona muitas dobras nas pernas, achatando a silhueta. Dificilmente alguém quer aparentar mais baixo. A calça jeans pede uma bainha mais longa e é aconselhável o modelo ‘bainha montada’ – após cortar a calça, costure a bainha original de novo.
Modelos de barra
Por fim, busque vestir-se de forma natural de acordo com sua personalidade e assuma que o homem atual pode perfeitamente buscar a elegância no vestir como aqueles de outrora que tinham um vasto guarda-roupa que incluía uniformes para vários esportes e até paletós especiais para diversos jantares.
Ah, jamais se esqueça: roupa tem que ser bem passada!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Como diamantes, relógios Rolex são para sempre

Lembro-me que certa vez, ao ouvir em uma entrevista uma modelo falando que não poderia tirar o relógio porque era um Rolex. Segundo conselhos de sua mãe, aquilo mostraria que ela não era qualquer uma. Achei engraçada a colocação, algo sem o menor sentido naquele momento. Porém, o comentário me despertou a curiosidade de pesquisar sobre a marca. Visitei o site da Rolex e muitos outros sites da internet até que em janeiro deste ano me deparei com um número especial da revista francesa Stiletto totalmente dedicado à grife. A publicação é maravilhosa e serviu de referência para as fotografias deste post.

Hans Wilsdorf, fundador da Rolex em 1905

Qual é o símbolo universal de consagração? A coroa. Muito bem, e é este emblema com cinco pontas como uma estrela ou ainda como as letras do nome, que expressa a marca Rolex. A origem do nome Rolex é desconhecida. Sabe-se, no entanto, que se trata de uma palavra inventada. Porém as versões de tal criação não são reconhecidas pelo escritório-sede da marca em Genebra. Em 1905, Hans Wilsdorf uniu-se ao seu cunhado Alfred Davis e criaram em Londres uma empresa especializada na distribuição de peças de relojoaria suíça para a Grã-Bretanha e países do império britânico. Desde o início de suas atividades a Wilsdorf & Davis propõe o luxo ao buscar junto aos fabricantes que as peças sejam elaboradas em tamanhos cada vez menores e mais leves. A marca foi registrada em 1908. A partir daí a inovação e o pioneirismo passam a fazer parte de sua identidade. Em 1914, Hans Wilsdorf disse que a marca deveria ser vista como simplesmente a melhor – e assim foi. O Rolex é o primeiro relógio de pulso a obter certificações de precisão. Em 1926, a marca registra o modelo Oyster, que atravessa o canal da Mancha no pulso da nadadora Mercedes Gleitze em 7 de outubro de 1927 provando que o produto é a prova d’água. Desde então o relógio Rolex esteve presente no mundo dos esportes, especialmente os náuticos. A regata Rolex Sydney Hobart é um exemplo.
Criado em 1928 o modelo Prince traz design avançado, em forma retangular. No mostrador, na parte superior, um círculo mostra as horas e os minutos enquanto outro, abaixo, conta o passar dos segundos. Reza a lenda que logo se tornou favorito dos médicos por sua utilidade de “tomar o pulso”, ou seja, medir a pressão.
Em 2005, uma nova versão do modelo Prince foi lançada causando desejo aos colecionadores de relógios. É o modelo sem ares ou pretensões esportivas.
A busca pelo aperfeiçoamento tecnológico é uma constante. A marca lançou em 1931 o mecanismo automático – o mover do pulso faz a máquina funcionar. Adeus para o ato de dar corda no relógio. Hoje, o modelo Cosmograph Daytona tem autonomia de 72 horas.
Em 1945 o Rolex foi o primeiro relógio a exibir em seu mostrador o dia do mês e onze anos mais tarde em 1956 passou a indicar o dia da semana.
As inovações não cessaram. Os relógios passaram a ser à prova de choque, pressão e água. A marca ainda trabalhou no desenvolvimento de cronógrafos acoplados ao relógio que permitem a contagem precisa do tempo.
Em 1953, o relógio Rolex atinge a marca de resistência abaixo de 100 m d’água com o modelo Submariner, o primeiro relógio para mergulho. Surpreendente mesmo é a criação do modelo Sea-Dweller Deepsea em 2008, que resiste a profundos 3.900 metros.
A Rolex dispõe hoje de 170 modelos que permitem 3200 combinações. Na boutique Rolex de Paris, ao consultar sobre os relógios, a vendedora é sempre clara ao informar que o mostrador e a pulseira podem ser trocados quando o cliente quiser. Ou seja, cansou pode trocar.
Atualmente a marca possui lojas próprias nas principais cidades mundiais e prima por ter representantes em todos os cantos do mundo. Diz-se existir uma fila de lojas-candidatas a tal representação.
Atualmente a sede mundial do grupo se encontra no bairro Acácias, em Genebra, e é de lá que Patrick Heiniger exerce a missão de, como terceiro presidente da empresa, levar adiante a contagem do tempo através dos tempos.
Enquanto a crise abala a economia mundial, a Rolex, empresa de capital privado, investe mais uma vez no mercado de luxo lançando uma campanha publicitária aonde segundo o conceito “o luxo moderno é o luxo contemporâneo, o luxo refinado é toda a elegância do luxo”.
Figurando nessa campanha modelos de relógios sempre cravejados de brilhantes. Já dizia James Bond, “Os diamantes são para sempre”. Pelo visto, Rolex também!

Ela não é uma fashion victim!

Reconhecida como ícone do mundo da moda pelo seu estilo único e pessoal, Kate Moss e seu guarda-roupa são a razão do lançamento do livro Kate Moss Style. Uma vez perguntaram à Kate se ela tinha nascido “cool”. A modelo somente sorriu. À partir daí Angela Buttolph, formada pelo London College of Fashion, co-autora do livro Fashion Book (editora Phaidon) e hoje editora e colaboradora da revista Grazia, decidiu investir no guarda-roupa da famosa modelo. Um pouco biográfico, o livro traz algumas das primeiras fotografias de Kate Moss e algumas em família, fazendo compras ou com amigos. Muitas fotografias de premiações e aparições públicas aonde o estilo pessoal de combinar peças vintage com peças atuais fazem o olhar observar com atenção.
Charmosa e sofisticada sem apostar em excessos o estilo Kate Moss é admirado por muitas pessoas que ao longo das páginas dão seu depoimento. Marc Jacobs, Matthew Williamson, Tom Ford, Karl Lagerfeld e até Kelly Osborne são unânimes ao reconhecer que Kate traz um toque de glamour para as peças mais simples tornando-as de extrema elegância. Seu ídolo, dizem ser, Anita Pallemberg a modelo e atriz que namorou Keith Richards do grupo de rock Rolling Stones. É nela que a modelo se inspiraria para criar seus “looks” pessoais. O livro traz poucos depoimentos pessoais ou dicas de como combinar peças ao estilo Moss. No entanto, é uma excelente referência do estilo único desta modelo que há muito tempo veste não só roupas vintage, mas também, a parte das costas virada para frente e tamanhos maiores ajustados com cintos. O livro foi publicado em inglês pela editora Century em 2008.

domingo, 26 de abril de 2009

Calças do inverno e verão Em várias modelagens, elas são as protagonistas do inverno. Siga o nosso bê-á-bá e descubra qual combina mais com você.

Esqueça a tradicional calça five pockets. No inverno 2009, uma calça não é apenas uma calça, como diria Suzy Menkes, editora do jornal Herald Tribune e primeira a notar o upgrade da peça, no inverno do Hemisfério Norte. Bufante (harem), afunilada (cenoura), superjusta (legging) ou bem larguinha (boyfriend), as novas calças sempre têm algum detalhe na modelagem, na textura, no caimento. Habitués do nosso closet desde os anos 1920 – quando Chanel provou que elas eram chics –, as calças viraram uniforme nos anos 1940 (culpa da guerra) e panfleto nos 1980 (época em que as mulheres lutaram pela igualdade no trabalho). Em 2009, surgem como protagonistas e a única desculpa que você precisa para vestir uma é: elas estão na moda! O melhor? São tantas as variações que o risco monotonia é zero e não vai dar nem tempo de você sentir falta de saias rodadas e vestidos fluidos – palavra de mulherzinha. Modos de usar cada modelo: 2 Legging 3 Curta 4 Harem 5 Sarouel 6 Boyfriend 7 Desgastada 8 Carrot 9 Montaria

Montaria

  • Montaria

Como é: depois da jodhpur, modelo típico de equitação indiana, a montaria volta em versões bem justas e cavalo mais alto. Pode ter detalhes, como vivos e joelheiras aparentes.

  • Quando usar: quando você estiver naquele mood amazona urbana: sexy e aristocrática. Como é bem justa, combina melhor com situações informais (jantares, cinema, teatro).

  • Truque de styling: troque as botas de montaria por modelos longos - o resultado é pra lá de sexy.
  • Sinal vermelho: para quem está acima do peso. Peças-chave Calça, Coven, R$ 510, e Jefferson Kulig, R$ 1 570. Y3 + Reinaldo Lourenço

Carrot

Carrot Como é: como o nome indica, tem o formato de uma cenoura: mais larga no quadril e afunilada nas pernas.

Quando usar: no momento em que quiser mostrar que sabe o que está na moda. Detalhe sutil, mas mensagem clara.

  • Truque de styling: se você está um pouquinho acima do peso, invista no look monocromático + salto, alongador/emagrecedor. Tops mais secos e sapatos masculinos (desde que você tenha mais de 1,65 m de altura) são opções modernas.
  • Sinal vermelho: se você tem quadris largos, passe longe deste modelo! Ele enfatiza justamente essa região. Peças-chave Calça, Ausländer, R$ 395, e Iódice, R$ 790. Burbetty Prorsum + Max Azria

Desgastada

Desgastada
Como é: jeans, lembra a era punk: é rasgada, navalhada, manchada. Voltou mais chic graças à Balmain, que abusou da peça em looks rock’n’glam.
  • Quando usar: em desfiles, shows de rock, discotecas, baladas. Quando quiser parecer uma década mais jovem!
  • Truque de styling: combine com uma regatinha branca, muitas correntes pesadas e um sapato importante. Casaquetos de tweed criam um interessante contraste hi-lo.
  • Sinal vermelho: nunca, em hipótese nenhuma, use no trabalho. E dispense o modelo se você tem mais de 40 anos.
  • Peças-chave Calça, Diesel, R$ 957, e Les Lis Blanc, R$ 259. Dsquared + Balmain

Boyfriend

  • Boyfriend
  • Como é: do guarda-roupa deles para o nosso. Tem o gancho mais baixo e barra comprida e é mais larguinha.
  • Quando usar: quando você qui ser passar uma imagem forte (alfaiataria) ou desencanada (jeans).
  • Truque de styling: entre no jogo de contrastes – uma blusa romântica tira o ar muito tomboy da peça. Saltos alongam a silhueta.
  • Sinal vermelho: se você tem menos de 1,65 m, não dobre a barra – o truque corta a silhueta e dá a impressão de que você é mais baixa. Peças-chave Calça, Ellus, R$ 485 e 2nd Floor, R$ 553 Hermas + Sonia Rykiel

Sarouel

Originária da região norte africana, especialmente do Marrocos, a saruel é uma derivação das calças johdpur e dhoti - modelos com amplo volume entre as pernas, muito utilizadas pelos povos da África e do Oriente Médio. "Acredita-se também que a calça marroquina era um traje religioso, utilizado desde a Idade Média, pois essa região era extremamente devota", explica José Luis de Andrade, professor de moda do Senac. Nos países de origem, elas eram feitas de algodão ou seda, em cores neutras como bege e branca. Apelidada em inglês de drop-crotch, a saruel voltou com força às passarelas no ano de 2006 em alguns desfiles, como Marc Jacobs, Givenchy e Vivienne Westwood. Em 2009 ela continua em alta e ganhou diversas variações. "Hoje encontramos a saruel com vários comprimentos de gancho, tecidos, estampas e fechamento, como zíper, botões e elástico. Materiais que não existiam na época de origem", esclarece José Luis.

  • Sarouel
  • Como é: tem o cavalo bem baixo e vem da África do Norte. A dhoti (é feita sem costuras e lembra uma fralda) é uma de suas variações.
  • Quando usar: quando conforto (com estilo) for a palavra do dia. A saruel vai à praia com blusas sequinhas e chinelos, com o gancho maior. Na cidade, a calça pode ser usada com tênis e rasteiras.
  • Truques de styling: para não sair direto do Expresso Oriente, mescle com peças clean – com uma camisa branca, por exemplo. Ou faça o estilo boyish, com suéter neutro e sapatos masculinos, tirando o ar excessivamente étnico, so last season.
  • Sinal vermelho: para as baixinhas. O cavalo longo acaba encurtando a silhueta. Peças-chave Calça de lã, Uma, R$ 326, e Costume, R$ 209. Francisca + Ralph Lauren

Harem

Harem
Como é: variação da odalisca, é presa no tornozelo e bufante (o volume varia de estilista para estilista). Ganchos e zíperes também podem entrar no lugar dos tradicionais elásticos.
  • Quando usar: um modelo metalizado ou de tecido nobre é a alternativa moderna aos vestidos de festa.
  • Truques de styling: use com sandálias altas e pesadas – as sapatilhas deixam o look muito literal.
  • Sinal vermelho: tem quadril largo? Passe longe dela! Peças-chave Calça de seda, Graça Ottoni, R$ 1 122, e de crepe, Forum Tufi Duek, R$ 700. Ralph Lauren + Diane Von Furstenberg

Curta

  • Curta
  • Como é: termina um pouco acima do tornozelo – as mais atuais são mais larguinhas e podem ter a barra dobrada.
  • Quando usar: sempre! Ela pode ir do trabalho ao relax, dependendo do tecido de que é feita.
  • Truques de styling: brinque com as proporções: uma calça curta + um paletó alongado é a cara da temporada.
  • Sinal vermelho: para as baixinhas. Se esse é o caso e, ainda assim, você quer muito usá-la, invista na dupla salto + meia no mesmo tom da calça. Você vai ganhar alguns centímetros só com o efeito óptico. Peças-chave Calça de sarja, Gucci, R$ 1,8 mil, e de lã, Diesel, R$ 1 419. Stella McCartney + Marc Jacobs

Legging

  • Como é: ela migra das salas de ginásticas para looks sofisticados (a novidade da novidade). Pense em modelos metalizados, de couro e até com paetês. É a nova skinny.
  • Quando usar: quando quiser dar um tempo da meia-calça. Em looks sobrepostos, criando diferentes texturas (brilho versus opaco).
  • Truques de styling: deixe apenas a barra de uma legging de paetês à mostra, em looks com sobreposições. É chic e novo.
  • Sinal vermelho: bem informal, não combina com ambientes de trabalho. Coxas grossas pedem cuidado – nesse caso, prefi ra os modelos lisos e escuros e invista em partes de cima mais longas. Peças-chaveLegging de ciré, Mulher Elástica, R$ 175, e de paetês, Adriana Degreas, R$ 720, sob encomenda

Dior + Huis Clos

terça-feira, 14 de abril de 2009

TOMMY HILFIGER :Thomas Tommy Jacob Hilfiger

um jovem americano descendente de irlandeses, começou sua carreira no mundo da moda em 1969, aos 18 anos, quando ainda era um estudante, com apenas US$ 150 no bolso e 20 calças jeans tipo boca-de-sino no banco traseiro de seu Fusca. Oito anos mais tarde, já comandava uma rede de dez lojas de roupas e acessórios no estado de Nova Iorque, a People’s Place. Não demorou muito para começar a desenhar roupas que seus clientes não achavam em outras lojas. Na transição de empresário para criador de moda, em 1979, Tommy mudou-se para a cidade de Nova Iorque para se promover como estilista e desenvolver coleções próprias. Já na “Big Apple”, o estilista trabalhou para a Jordache durante alguns anos, até lançar a marca que leva seu nome, em 1985, de roupas masculinas e femininas.
O talento do estilista para a publicidade foi decisivo para o sucesso da marca. A primeira campanha custou US$ 3 milhões e rapidamente atraiu o interesse do público e da mídia ao proclamar Tommy Hilfiger como “um dos quatro grandes nomes da moda masculina”, ao lado de Calvin Klein, Perry Ellis e Ralph Lauren. Em 1989 a marca expandiu a distribuição de seus produtos para o Canadá e Panamá. Depois de expandir sua equipe de distribuição e linha de produtos, ele e seus sócios, Silas Chou, Lawrence Stroll e Joel Horowitz, que compraram a TOMMY HILFIGER em 1989, abriram o capital da empresa em 1992. Com o dinheiro capitado a marca começou a diversificar sua linha de produtos, ingressando no mercado japonês.
Nos anos seguintes, meias, cintos, camisetas, casacos, a linha de produto da TOMMY HILFIGER não parava de crescer. Até a metade da década de 90, o perfil de consumidor da TOMMY HILFIGER era semelhante, na época, ao de marcas como Calvin Klein – homens brancos, de classe média e meia idade. Mas quando o polêmico cantor de rap Snoop Dogg (na época, conhecido como Snoop Doggy Dog) apareceu vestindo uma camisa TOMMY HILFIGER no Saturday Night Live, popular programa de humor da televisão norte-americana, em 1994, jovens negros aderiram à moda e as vendas dispararam da noite para o dia. O fenômeno surtiu efeito até mesmo nas criações do estilista, que percebeu esse nicho e logo passou a desenhar roupas mais largas e casuais para suprir a demanda de consumidores ávidos pelo estilo streetwear (em uma tradução literal, “moda das ruas”).